sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Di Cavalcanti

Di Cavalcanti

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque nasceu no Rio de Janeiro em 6 de setembro de 1987. Começou sua carreira artística em 1914, quando publicou ilustrações na revista "Fon-Fon".
Mudou-se para São Paulo, em 1917, para concluir seu curso de Direito iniciado no Rio de Janeiro. Foi em São Paulo que Di Cavalcanti realizou sua primeira mostra individual. Participou e foi um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 22.
Morou em Paris (França) entre 1922 e 1925 e conviveu com artistas como Léger, Matisse e Picasso. Retornou ao Brasil em 1925 e passou a colaborar para revistas. Durante a década de 40, colaborou também com os jornais do Grupo Folha com as colunas "Informações da Noite" e "Artes Plásticas: Resenha Semanal".
Na 1ª Bienal de São Paulo, em 1951, Di Cavalcanti expôs como convidado especial. Já na 2ª Bienal, recebeu, ao lado de Alfredo Volpi, o prêmio de melhor pintor nacional. Teve uma sala especial na 1ª Bienal Interamericana de Arte, no México, em 1960, e nesta mesma Bienal foi premiado com a Medalha de Ouro.
Di foi caricaturista, poeta, memorialista, desenhista, gravador, designer, muralista, grande pintor social e um trabalhador obstinado. Também era um grande contador de histórias e um emérito boêmio.
Esse paradoxo se reflete em sua arte com sua representação da sensualidade, principalmente a sensualidade da mulata brasileira e, por outro lado, o constante uso das fortes temáticas sociais.
Essa mistura de sentimentos dá a sua arte a representação de um substrato de alegria que é carregado de tristeza e tem, para Di Cavalcanti, a feição do caráter tipicamente brasileiro.

Fontes: "Almanaque Abril: Quem é Quem na História do Brasil"; editora Abril; 2000; "Dicionário de Pintores Brasileiros"; editora Spala; 1986
http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2002/semanadeartemoderna80/personalidades-di_cavalcanti.shtml

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