sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Oswald de Andrade

Oswald de Andrade

Reprodução
O escritor Oswald de Andrade
José Oswald de Souza Andrade nasceu em São Paulo em 11 de janeiro de 1890 e morreu em 22 de outubro de 1954, também em São Paulo.
Formou-se em direito em 1919. Publicou seus primeiros trabalhos
no semanário paulista de crítica e humor intitulado "O Pirralho",
que ele mesmo havia fundado em 1911.
O semanário o tornou conhecido como um escritor combativo e polemista.

Em 1920, fundou o jornal "Papel e Tinta".
Oswald foi, junto de Mário de Andrade, um dos principais responsáveis pela Semana de Arte Moderna de 22, ano em que publicou "Os Condenados" (de a "Trilogia do Exílio").
Sobre sua vida de homem de letras, o próprio Oswald afirmou certa vez: "Literariamente, minha carreira foi tumultuosa. Pode-se dizer que se iniciou com a Semana de Arte Moderna em 1922. Publiquei, então, 'Os Condenados' e 'Memórias de João Miramar'. Descobri o poeta Mário de Andrade, do que muito me honro. Iniciei o movimento Pau-Brasil, que trouxe à nossa poesia e à nossa pintura sua latitude exata. Daí passei ao movimento antropofágico, que ofereceu ao Brasil dois presentes régios, 'Macunaíma', de Mário de Andrade e 'Cobra Norato', de Raul Bopp. O divisor de águas de 1930 me jogou do lado esquerdo, onde me tenho conservado com inteira consciência e inteira razão".
O movimento Pau Brasil se deu em 1924 e o Movimento Antropofágico em 1928. Ambos tiveram a divulgação do programa estético feito por Oswald.
Filiou-se ao PCB, em 1930, após a revolução, e rompeu com o mesmo em 1945. Continuou, porém, sendo de esquerda.
Em 1931, quando dirigia o jornal "O Homem do Povo", foi várias vezes detido. Em 1939, representou o Brasil no Congresso dos Pen Clubes realizado na Suécia. Foi o orador do Centro Acadêmico XI de Agosto.
Prestou concurso para a cadeira de literatura brasileira na Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da USP com a tese "A Arcádia e a Inconfidência". Obteve o título de livre-docente, em 1945.
Oswald foi panfletário, polemista, crítico, ensaísta, romancista, contista e poeta e foi também, sem sombra de dúvidas, uma das figuras mais desconcertantes da literatura brasileira. Sua arte, segundo Roger Bastide, "não é uma arte de análise, mas uma arte de síntese, de construção poética".

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2002/semanadeartemoderna80/personalidades-oswald_de_andrade.shtml

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